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SINDCOMB vai à reunião sobre segurança em postos e veículos de GNV na Agenersa: “não queremos que o ônus recaia sobre quem não é responsável”, afirma o presidente

KÁTIA PERELBERG, Assessora de Comunicação

O diretor jurídico do Procon Estadual, Romero Fonseca, o especialista Omar Polestri e o vice-presidente do Sindcomb, João Batista de Moura

Do agente regulador ao órgão fiscalizador, todos os operadores do mercado de gás natural veicular asseguram que o ambiente de posto GNV é 100% seguro. Sem nenhuma exceção, reconhecem, todos os acidentes ocorridos resultaram da utilização de cilindro de gás veicular reutilizado. 
– Não queremos que o ônus recaia sobre quem não é responsável – atestou o presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Basico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), Rafael Menezes, durante reunião do setor promovida nesta segunda-feira (10/10), na sede da reguladora – Se existe um vácuo normativo, de regulação, nós iremos atuar.

Fonseca e João Batista, o revendedor Basílio Teixeira e a diretora de Fiscalização do Procon Estadual, Elisa Freitas, assistem à apresentação de Carlos Gouvea

A Diretora de Fiscalização do Procon Estadual, Elisa Freitas, destacou que em nem uma das fiscalizações já realizadas nos postos de GNV foi detectada qualquer indício de irregularidade, quer seja na instalação, na tubulação, nos compressores ou nos dispensers. “Já em ações nesses postos realizadas com o apoio do Detro-RJ, oito de cada 10 veículos convertidos fiscalizados foram removidos para o pátio do Detran por irregularidades na instalação do cilindro de gás”.

Gouvea faz a apresentação na Agenersa. À direita, de terno, o presidente da agência, Rafael Menezes (de terno), ladeado de servidores e, à direita, o empresário Maximiano  (FOTO: Alexandre Tortoriello, Agenersa)

O gerente técnico de GNC da empresa MAT Cilindros para Gás, Carlos Gouvea , fez uma apresentação sobre segurança em postos e veículos de GNC, com a leitura detalhada de normas regulamentadoras e técnicas existentes, que garantem a segurança na atividade. Gouvea exibiu, ainda, a realização de testes de alto impacto em cilindros de GNV, como tiro de arma de fogo e incêndio nos equipamentos, sem que houvesse qualquer estouro ou explosão.
– O posto de GNV é uma ilha de segurança. A qualquer alteração, o compressor já desliga. Todos os fornecedores adotaram a calibração anual das válvulas de segurança – informou o especialista.

Foco nas instaladoras e convertedoras
Gouvea garantiu a segurança dos cilindros veicular, que sejam de aço, alumínio, cilindro de carbono. – Fundamental é o reteste, a cada cinco anos, e passados 20 anos têm que descartar, sem possibilidade de negociação – enfatizou. Os representantes da Agenersa e do Procon Estadual afirmaram estar cientes. Já o revendedor Omar Polestri denunciou que grande parte das instaladoras não tem certificado do Inmetro para operar. – Nunca houve explosão de cilindro regularizado. Mas, da frota de 1,6 milhão de veículos convertidos, apenas 220 mil fizeram a revisão. Para os revendedores, o prejuízo vai da imagem do negócio à queda nas vendas, passando pela interrupção no fornecimento do insumo, atingindo a imagem do Programa de GNV – relatou. A próxima reunião deverá tratar do elo entre as fraudes e os acidentes. 

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