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Segunda semana de crise começa com a revenda em alerta

Assessoria de Comunicação Sindcomb
A revenda do Rio acordou com o decreto publicado neste domingo pelo prefeito Marcelo Crivella, que determina o fechamento obrigatório do comércio da cidade, a partir da próxima terça-feira (24/03), incluindo as lojas de conveniência.
Medidas emergenciais começaram a ser adotadas pelos varejistas, já na última semana. Antecipar férias aos empregados foi a primeira decisão tomada, para fazer frente à derrocada nas vendas de combustíveis, lubrificantes e dos produtos de conveniência nos postos do Rio, na primeira semana da pandemia do novo coronavírus.
Com medidas cada vez mais restritivas adotadas pelos Governos federal, estadual e municipal, a sensação dos varejistas é que este quadro deverá se agravar ainda mais. A queda no movimento dos postos de bairros como Engenho Novo, Pilares, Vila Valqueire e Jacarepaguá começou a ser sentida entre sábado e terça-feira (17/3), com redução de 20% a 30% nas vendas. Já na Tijuca, bairro que reúne grande número de instituições de ensino, o abastecimento nas pistas caiu de 60% a 80%. O movimento nas lojas de conveniência em Jacarepaguá e na Tijuca caiu entre 40% e 80%, no período de 14 a 20 de março. Atualmente, a posição dos revendedores é a mais conservadora possível, e a expectativa é que a curva descendente da crise começará a ser sentida a partir de junho.

Pouca gordura a cortar

Os donos de postos concordam que não há muitas alternativas para manter o posto, além das vendas nas pistas e na conveniência. Há esperança nos resultados dos pedidos feitos pela Fecombustíveis ao governo e à agência reguladora da atividade para dar um certo alívio ao setor. Sem mudanças neste cenário, alguns calculam que só terão fôlego por mais um mês. As medidas mais duras seriam utilizar recursos próprios. Se nada mudar, a saída é decretar a falência. Outros estudam vender parte do patrimônio para manter o estabelecimento ativo. Alguns vão se valer de negócios diversos, como o de transporte e logística, para sobreviver.

– O revendedor, o consumidor, os empregados, ninguém sabe o que fazer.  Os clientes perguntam se vai o posto vai parar. Já os funcionários ficam na expectativa da manutenção de seus empregos, enquanto se preservam durante o atendimento aos clientes. Nós estamos pensando em como pagar as contas e os tributos – disse um associado, com postos nos bairros de Pilares e no Engenho Novo. Os empresários concordam que demitir, neste momento, não seria a melhor decisão. Mas já não estão efetivando pessoas que concluem o período de experiência, nem fazem reposição de quadro quando algum colaborador é dispensado. A escala de 12X36 está sendo adotada, e o encerramento das atividades à noite é outra opção cogitada pela maioria dos empresários. Os que já fecham à noite vão manter essa medida. (Kátia Perelberg)

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