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SEMANA DE SEGURANÇA NO GNV

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Representantes da Firjan, do Sindcomb, do Corpo de Bombeiros do Estado, do Detran-RJ, do Ipem-RJ, do Inmetro, da ANP, da Seenemar, da Agenersa, da Assinsp, da Abegás, do Sindestado, do Sinergás, da Mat e da Aspro participaram de uma reunião de emergência, nesta quinta-feira, 12, na sede da Firjan


KÁTIA PERELBERG, Assessora de Comunicação do Sindcomb
A Semana de Segurança no GNV será uma ação integrada que pretende reunir todos os agentes do mercado de Gás Natural Veicular no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é restaurar a credibilidade do Programa, abalada pela recente tragédia ocorrida em um posto de combustíveis no Centro do Rio, em 7 de junho. Ainda sem data definida, a campanha buscará conscientizar motoristas, tanto nas ruas da capital quanto da periferia, sobre a importância do uso legal dos veículos convertidos e os graves riscos do mau uso do equipamento.

A proposta da Semana de Segurança surgiu na tarde desta quinta-feira, 12, durante uma reunião de emergência convocada pelo vice-presidente da Firjan e presidente do Sindirepa-RJ, Celso Mattos. O encontro reuniu representantes de todo o segmento de gás veicular para debater medidas urgentes. Como parte da ação está prevista, ainda, a realização de uma blitz informativa, reforçando a importância do licenciamento anual dos veículos a GNV, das vistorias e averiguações necessárias para garantir a segurança de toda a cadeia.

RESPOSTA À SOCIEDADE

  • Neste momento em que trabalhamos para revitalizar o mercado de GNV no Rio, impulsionado pela esperada redução de preços pela Naturgy, financiamentos da Agerio e outros benefícios, somos confrontados com essa tragédia. Houve perdas irreparáveis; há responsáveis e o Ministério Público deve ser acionado para responsabilizar aqueles que adulteraram cilindros e fraudaram vistorias.
  • O GNV é um combustível seguro e eficiente; os postos garantem abastecimento de qualidade, e a inspeção veicular é monitorada online pelo Detran. Mais uma vez, como em todos os casos anteriores, os culpados são motoristas inescrupulosos. Não podemos permitir que toda a cadeia do setor seja prejudicada por falhas de fiscalização. Precisamos dar uma resposta  à sociedade — desabafou Celso Mattos.

Jorge Soares Neto, Presidente da Assinsp, denunciou que apenas 500 mil dos 1,6 milhão de carros a gás natural circulando pelo Estado do Rio de Janeiro têm a vistoria anual em dia. A esse cenário crítico soma-se a ausência de fiscalização nas empresas de reteste, onde sequer há câmeras de vídeo para garantir a transparência dos serviços prestados.

“OS POSTOS SÃO VÍTIMAS”
O chefe do Núcleo Regional de Fiscalização da ANP, Paulo Fraga, ressaltou que a agência reguladora é responsável pela autorização, outorga e averiguação da pressão dos dispensers. Segundo informou, os agentes não têm identificado problemas nesses estabelecimentos. “Pelo contrário, eles têm sido vítimas”.

Leonardo Rocha, assistente da Diretoria de Avaliação de Conformidade do Inmetro, destacou a necessidade de agir contra aqueles que não seguem as regras. Segundo o especialista, é preciso voltar o foco para os motoristas que trafegam com irregularidades:

  • O mercado opera dentro das normas estabelecidas, e, até o momento, não houve nenhum caso de acidente envolvendo motoristas de táxi, porque trabalham na legalidade. É fundamental retomar as blitzen e reforçar as ações de fiscalização conduzidas pela Polícia Militar e pelo Detran-RJ, garantindo maior controle sobre os veículos irregulares. Mesmo que a ausência de contrato com o pátio-reboque impeça o recolhimento imediato dos automóveis, a fiscalização deve ser intensificada para minimizar os riscos e preservar a segurança de todos.

O diretor do Sindcomb, Gustavo Sobral de Almeida, sugeriu que seja inserido na documentação do veículo a numeração do cilindro de GNV; propôs que a numeração do cilindro de GNV seja incorporada à documentação do veículo, garantindo que o equipamento permaneça vinculado ao automóvel desde a instalação até o descarte, assegurando sua rastreabilidade. Como revendedor de combustíveis, Almeida ressaltou que, ao fim de sua vida útil, os cilindros devem ter o mesmo destino dos tanques subterrâneos: a reciclagem, promovendo a sustentabilidade e a segurança no setor.

Além de Celso Mattos, organizador do evento, participaram o presidente do Sindcomb, Manuel Fonseca da Costa; o vice-presidente Antônio Ferreira e os diretores Antônio Carlos Vilela e Gustavo Sobral; além de representantes do Corpo de Bombeiros do Estado, do Detran-RJ, do Ipem-RJ, do Inmetro, da ANP, da Seenemar, da Agenersa, da Assinsp, da Abegás, do Sindestado, do Sinergás, da Mat, da Aspro e da própria Firjan.

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