O vice-presidente do Sindicato, Antônio Ferrreira, relaciona dúvidas e demandas da revenda de GNV do Rio para os gerentes de Grandes Clientes da Naturgy, Leonardo Augusto de Almeioda (ao seu lado) e para o gerente nacional de vendas, Rafael Miranda, que ladeia o presidente do Sindcomb, Manuel Fonseca da Costa
KÁTIA PERELBERG, Assessora de Comunicação do Sindcomb
A drástica redução das conversões de veículos para o Gás Natural Veicular (GNV), a falta de competitividade com o etanol hidratado no atual cenário econômico e a consequente redução da escolha pelo combustível gasoso na hora do abastecimento. As principais reclamações da revenda abriram o diálogo com o gerente nacional de vendas da Naturgy, Rafael Miranda Lima, na reunião promovida na tarde desta terça-feira, 16, com a diretoria executiva do Sindcomb.
Rafael Miranda explicou que o novo contrato, assinado no dia 1o de janeiro com a Petrobras, calcula o preço da molécula de gás em 3,41 do óleo Brent para este exercício, com a redução permanente ao longo dos próximos anos, como abre também a possibilidade da entrada de novos players. O gerente informou que a companhia tem trabalhado no estímulo à conversão de veículos pesados, como Scania, Iveco e Wolksvagen, em parceria com a com a Secretaria de Estado de Energia (Seenemar) para a formação dos Corredores Sustentáveis cujos postos são capazes de abastecer no período de 12 e 15 minutos. Outro filão seriam frotas de ambulâncias e de caminhões de lixo, com as quais a concessionária tem sugerido a conversão do diesel para o GNV. A aproximação com a Firjan no sentido de incentivar o retorno das conversões do GNV – que já alcançaram 1,7 milhão no Estado – são outra linha de incentivo da Naturgy. – Não paramos. Estamos buscando novos nichos – observou.
Alguns dos principais revendedores do combustível gasoso assistiram com atenção as argumentações dos executivos da Naturgy
Perdas para a empresa
Apesar da forte atuação pela retomada do círculo virtuoso do gás, a expectativa segue no médio prazo. Mudanças ocorridas nos contratos, lcomo a suspensão do sistema de ‘take or pay’ aos postos de GNV, oneraram a própria Naturgy ante a Petrobras, que precisa honrar esse custo, já que, do volume total de vendas da empresa, 60% estão associados ao gás veicular. Neste ano, a queda nas vendas acumulam 18% ante igual período de 2023. Outro desafio são as fraudes, contra as quais a empresa tem agido estrategicamente.
Sobre os contratos firmados com os postos, o gerente de Grandes Clientes, Leonardo Augusto de Almeida, sugeriu a realização de um novo documento. As principais mudanças tratam da retirada da exigência do ‘take or pay’, bem como da garantia real, que passa da obrigatoriedade do imóvel como caução para uma carta-fiança. A apresentação do imóvel valeria apenas para garantia do lastro. A orientação do gerente seria a ida ao cartório e à Nayturgy para fazer as correções.
O diretor de GNV do Sindicato, Alecionildo Sodré, ponderou que o revendedor de GNV vê o seu negócio sucumbir:
“As grandes distribuidoras já desistiram. Dizem que não dá resultado. O pequeno empresário se vê sozinho neste mercado”. O vice-presidente do Sindcomb, Antônio Barbosa Ferreira, questionou sobre as diferenças de preços cobrados pela CEG e pela CEG-Rio, bem como o processo de substituição por novos medidores resinados.
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