À esquerda: Mário Cardoso, Daniel Maia Vieira e Diogo Valério (ANP); à direita, Manuel Fonseca e Tuninho Vilela (Sindcomb)
KÁTIA PERELBERG, Assessora de Comunicação do Sindcomb
Aumentar a transparência na divulgação dos preços dos combustíveis com o retorno da apresentação, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bioombustíveis (ANP), dos valores de custo e de venda das companhias distribuidoras aos postos, assim como já acontece com a revenda varejista de combustíveis. Esta demanda foi conduzida pelo Sindcomb – através do presidente, Manuel Fonseca da Costa, e do diretor Tuninho Vilela – em reunião com o diretor II da agência reguladora, Daniel Maia Vieira, na tarde desta quarta-feira (20), no escritório central da ANP.
Segundo Manuel Fonseca, postos que ostentam a mesma bandeira adquirem combustíveis de suas marcas parceiras – principalmente gasolina – com diferenças brutais de preços, ainda que estejam localizados na mesma via ou bairro. “A nossa finalidade, com a divulgação dos preços em toda a cadeia dos combustíveis, é de um mercado mais transparente e competitivo”, reforçou o presidente. O líder da revenda carioca lembrou que, quando os valores das atacadistas eram divulgados pela ANP, anos atrás, o mercado era mais equilibrado. O diretor Daniel Vieira observou que a apresentação de novos argumentos, por parte do Sindcomb, que se sobreponham à decisão atual, serão recebidos e analisados para uma possível alteração.
TREINAMENTO PARA DETECÇÃO DE METANOL NOS COMBUSTIVEIS
Fonseca inteirou o titular da Diretoria II sobre o curso, uma parceria do Sindcomb com a superintendência de Fiscalização do Abastecimento da ANP, criado para apurar a possibilidade da presença do solvente metanol nos combustíveis vendidos em postos. O treinamento, em fase de desenvolvimento, será ministrado para frentistas e revendedores do Município do Rio de Janeiro.
Já Daniel Vieira informou que a agência desenvolveu um trabalho eficaz para o acompanhamento das entradas de metanol no país, já que o solvente é importado em 100% de sua demanda: – Do total, 50% seguem para os produtores de biodiesel. A outra metade segue para a obtenção de formol e para a indústria química. Nós autorizamos o importador e o distribuidor, e identificamos o seu percurso. Com isso já cancelamos autorizações e indeferimos volumes relevantes de importações do metanol. Em vez de buscar o posto revendedor, nós nos voltamos para o início da cadeia. Agora, os importadores são co-responsáveis – concluiu Vieira.
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