Representantes da Firjan, do Sindirepa e do Sindcomb se reúnem pela retomada do estímulo ao uso do GNV
Pioneiro no país, o Estado do Rio de Janeiro lançou o Programa Nacional do GNV no ano de 1991. Passados 22 anos, os postos revendedores do Rio, principais agentes propulsores do Programa, pedem socorro. Com a desoneração dos impostos sobre os combustíveis concorrentes, em 2022, o gás natural veicular vê as suas vendas desabarem dia a dia. Na reunião realizada nesta quinta-feira (20/7) com o Comitê de GNV da Federação das Indústrias do Estado (Firjan) e com o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa), os revendedores de GNV do Rio debateram uma pauta de ações urgentes para para lembrar ao consumidor que o combustível gasoso ainda é a melhor opção em todos os sentidos.
Toda a cadeia do GNV sente a queda
O vice-presidente do Sindirepa, Rafael Chede, informou que as conversões de veículos ao GNV caíram 37%, em 2022, com relação ao ano anterior. Somente entre os meses de maio e setembro, como consequência da redução dos impostos para a gasolina e o etanol, as conversões caíram de 7.500 para 3.900, patamar que se mantém desde então.
Gabriel Kropsch, líder do Comitê Nacional de GNV da Firjan, defendeu o combate à fraude que afeta desde a Petrobras aos postos, passando pelas distribuidoras, os fornecedores de equipamentos, as empresas de conversão, de inspeção e requalificação. Kropsch reforçou a competitividade perante o etanol e a gasolina. Ao lado do presidente do SINDCOMB, Manuel Fonseca da Costa, o diretor de GNV, Alecionildo Sodré, propôs um encontro com a concessionária
Naturgy para desenvolver um plano de marketing que demonstre ao motorista a alta eficiência do combustível, a vantagem do custo por quilômetro rodado, o desconto de 62,5% do IPVA, numa pauta positiva em torno da retomada da demanda por GNV no Rio de Janeiro. (A reportagem completa será publicada na Edição 124 da Revista Posto Rio)
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