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O gás natural veicular trilha o bom caminho

KÁTIA PERELBERG, Assessora de Comunicação SINDCOMB
A 5ª edição do Seminário Nacional do GNV*, realizada nesta quarta-feira (21/9), trouxe as ações e conquistas promovidas pelo Comitê Nacional do GNV. O presidente do Sindirepa e vice-presidente da Firjan, Celso Mattos, anunciou o lançamento do Mapa do GNV Legal. Nele estão listados todos os estabelecimentos regulares, no país, para instalação, requalificação e abastecimento veicular. O grupo apresentou um estudo à Sefaz-RJ em que pede a redução da alíquota do ICMS do gás natural, hoje calculado em 12%, como forma de manter a proporcionalidade com os demais combustíveis, após a redução aprovada aos fósseis. A adoção de um Chip para liberação do abastecimento com validade nacional, e a limitação da vida útil do cilindro em 20 anos são outras pautas em exercício levadas aos diferentes atores. 
O gerente de Grandes Clientes da Naturgy, Rafael Miranda, relatou que volume de vendas de GNV no Estado do Rio de Janeiro alcança R$ 6,5 bilhões ao ano, para uma frota de 1.6 mihão de veículos (julho/22). O consumo diário no Estado é de 3.403 mil m3/dia nos 633 postos revendedores do gás natural veicular. Em todo o país são 1.700 postos. Miranda anunciou que a concessionária passará a levar o gás natural comprimido (GNC) a municípios fluminenses não atendidos por gasodutos em caminhões movidos a GNV. 

Fernando Montera, coordenador da gerência de Petróleo e Gás da Firjan, demonstrou que a média de consumo cresceu 9% na comparação entre o 1o trimestre de 2021 e igual período deste ano. O número de oficinas instaladoras no Estado – 43% do total nacional – subiu 20% entre 2021 e 2022. Já o total de instalações de kits GNV não revelou o mesmo sucesso: neste ano, o Rio de Janeiro sofreu queda de 20% ante 2019 e de 17% frente 2021, enquanto em outros estados foi de 60% o ritmo de conversão ante 2019 e de 37% sobre 2021.

O vice-presidente da Abiogás, Gabriel Kropsch, referiu-se aos acidentes provocados por cilindros de GNV ilegais para demonstrar que são apenas 40,93% os veículos a GNV que rodam totalmente em dia; que são 41,75% as inspeções vencidas e que ultrapassa 17% o número de veículos convertidos sem qualquer inspeção. As iniciativas para reforçar a segurança no uso do GNV passam pela conscientização dos motoristas pelos postos revendedores; pela fiscalização nas empresas convertedoras e requalificadoras, além dos postos e nos próprios veículos, como também as inspeções pelo Detran.

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