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O que o presidente da Petrobras disse que faria caso Bolsonaro interfira no preço dos combustíveis


Promete ser animada a próxima reunião do Conselho de Administração da Petrobras. Basicamente pelos fatos ocorridos anteontem. O 1o ocorreu de manhã, quando Bolsonaro comandou reunião para tentar diminuir o preço do diesel. Quis afagar os caminhoneiros. Na véspera chegou a dizer que não aceitava a explicação que o combustível no Brasil é barato e que cobraria uma justificativa de Castello Branco.
O segundo deu-se à tarde: a repórter Sabrina Valle revelou que, no ano passado, a Petrobras alargara de três meses para um ano o prazo de apuração da política de preços de combustíveis.
Esses dois fatos combinados produziram mal estar e preocupação entre alguns conselheiros da estatal, que vão pedir à diretoria explicações sobre os estudos que levaram a essa alteração e suas consequências. Hoje, a Petrobras tem uma política de reajuste de preços que deve respeitar a paridade internacional.
Foi exatamente o que Castello enfatizou numa reunião do Conselho de Administração ocorrida há duas semanas. Ele gastou dez minutos garantindo aos conselheiros que a empresa está imune a interferências e que deixaria o cargo se alguém tentasse usá-la para controlar os reajustes.
Estima-se que a política de segurar os preços do combustível no governo Dilma tenha resultado em perdas de R$ 71 BI à Petrobras.
(LAURO JARDIM, Blog O Globo) Assinantes

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