ALAN RAVAGNANI, Valor Econômico
O Itaú BBA realizou uma pesquisa com 40 investidores institucionais que incluiu perguntas sobre seu posicionamento no setor de distribuição de combustíveis no Brasil, suas previsões de margem para 2024 e sua predisposição para revisar para cima suas estimativas para o próximo ano.
Segundo o banco, o principal objetivo era avaliar quanto do bom momento já foi contabilizado nas ações dos três maiores players do setor de distribuição de combustíveis e ter uma ideia de quanto espaço resta para essas ações serem reavaliadas devido ao bom momento.
“Em nossa opinião, especialmente para Ipiranga e Vibra, as margens médias esperadas para 2024 ainda parecem conservadoras, uma vez que assumem implicitamente que não há expansão de margem em relação ao ano anterior. Isto parece-nos improvável, dadas as mudanças positivas na dinâmica competitiva e a volatilidade reduzida no setor na comparação com os últimos dois anos”, diz o relatório assinado por Monique Greco e equipe.
“Somos sensíveis às preocupações que os investidores possam ter sobre a concorrência de distribuidores independentes devido à arbitragem aberta às importações, mas dado que 68% dos investidores estão confiantes ou muito confiantes sobre a sustentabilidade do bom momento das três maiores empresas para o próximo ano, acreditamos que devemos esperar algumas revisões dos lucros no futuro”, completa.
Resumindo, o Itaú BBA reafirma sua recomendação de compra para Vibra Energia, Ultrapar e Raízen.
Em relação ao preço-alvo, o Itaú BBA manteve inalterados, sendo R$ 28 para Vibra Energia, com potencial de valorização de 29%, R$ 29 para Ultrapar, com potencial de valorizar 16% e de R$ 5 para Raízen, que diante do preço atual sua ação pode valorizar 40%.
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