A sessão de palestras do período da tarde, na terça-feira (26), apresentou outros seis palestrantes para debaterem temas como monitoramento de mercado, concorrência e precificação, fraudes, sonegação e o seu combate. Karine Susan Cuesta, Promotora do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Sonegação Fiscal e aos Ilícitos contra a Ordem Tributária , relatou que, em 2021, a arrecadação de ICMS representou 81,04% da receita tributária do Estado do Rio de Janeiro, sendo 18,27% provenientes do setor de combustíveis.
Bruno Erthal, Chefe da Divisão de Supervisão em Metrologia Legal do INMETRO, relatou que o certificado com assinatura digital e um aplicativo vão conferir a idoneidade do equipamento nas novas bombas abastecedoras. Bruno advertiu que algumas marcas de veículos informam erradamente o volume de combustível dos tanques nos manuais. “A Renault é uma marca terrível, e o Sandero é o pior modelo neste sentido. O Insituto Falcão Bauer fez um estudo demonstrando o erro no manual de alguns modelos”.
Carlo Rodrigo Faccio, Diretor do Instituto Combustível Legal, citou as irregularidades e as ações do ICL em prol da defesa do consumidor. Faccio disse disse que a nova bomba abastecedora, em desenvolvimento no mercado, será o modelo antifraude mais eficiente do mundo. Segundo o executivo, o Brasil é o 8o país em consumo, e fechou 2021 com R$ 194 BI em tributos arrecadados. No entanto, no Rio de Janeiro, poucas distribuidoras querem operar.
A professora Clarissa Brandão Kowarski tratou da questão regulatória e as variáveis para a implementação do abastecimento fora do posto revendedor, o chamado delivery de combustíveis, e as muitas dúvidas em torno do tema. André Neves, delegado da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), prometeu resultados em breve.
Marcelo da Silva, Superintendente Adjunto de Fiscalização do Abastecimento da ANP, encerrou o Seminário com uma visão liberal para o setor:
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