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Postos do Rio apelam à Agenersa ação contra o aumento de cerca de 50% no preço do GNV a partir do dia 01 de janeiro

O deputado estadual André Corrêa, à esquerda, leva a preocupação do esperado aumento de preço do GNV ao presidente da Agenersa, Rafael Menezes, sob o olhar do diretor do SINDCOMB Manuel Fonseca e de revendedores


KÁTIA PERELBERG, Assessora de Comunicação do SINDCOMB

           As lideranças dos sindicatos dos postos revendedores do Município do Rio de Janeiro (SINDCOMB) e do interior do Estado (Sindestado-RJ) estiveram, na tarde desta segunda-feira, 13/12, com o presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), o delegado Rafael Menezes.

           Os líderes apelaram ao titular da agência reguladora a adoção de medidas que impeçam o aumento de aproximadamente 50% no preço do metro cúbico do Gás Natural Veicular (GNV), anunciado pela concessionária Naturgy, a partir do dia 1º de janeiro de 2022. Os revendedores temem o colapso nas vendas do combustível que integra o programa de transferência de renda do cidadão fluminense, com impacto direto para taxistas, motoristas de aplicativos e para toda a cadeia do gás no Estado. Como se sabe, o Estado do Rio de Janeiro é o maior produtor de gás natural do país, e também maior consumidor veicular do insumo.

           Por orientação do governador Cláudio Castro, o deputado estadual André Correa, que participou do encontro, comparou os novos preços cobrados pela Comgás, em São Paulo, e pela Naturgy, no Rio de Janeiro: “A alta em São Paulo foi de R$ 0,64/m3. Aqui no Rio a previsão é de aproximadamente R$ 1,46/m3 mais cerca de R$ 0,20 no dia 1º de fevereiro, por conta do PMPF. O preço médio do GNV vai ultrapassar R$ 6,00/m3”, calculou.


          O presidente da Agenersa informou que o valor da tarifa do gás natural está na pauta da próxima sessão regulatória, que é pública e está agendada para o dia 28 de dezembro. Rafael Menezes concordou que o reflexo do reajuste é importante, e que pretende analisar todas as manifestações técnicas, entre elas o termo aditivo, que está suspenso. Pelos cálculos da Agenersa, com o reajuste, o preço do metro cúbico do GNV vai ficar entre R$ 5,90 e R$ 6,20.

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