Márcio Leijoto/O Popular
Os postos de bandeira branca representam cerca de 50% do mercado em Goiânia, segundo levantamento da ANP e, conforme apurou a reportagem, seus proprietários conseguem pagar um valor pelo litro do combustível das distribuidoras abaixo do praticado pelas distribuidoras de postos “bandeirados”. Entretanto, não é o valor pago pela distribuidora que dita o preço pago pelo consumidor na bomba, conforme a reportagem apurou conversando com donos de postos.
A reportagem esteve na semana passada em pelo menos três postos cujos donos compram a gasolina e o etanol por R$ 4,08 e R$ 2,40, respectivamente, e vendem os produtos por R$ 4,89 e R$ 2,99. Uma margem de lucro de 19,85% e 24,5%.
As justificativas para a manutenção da margem elevada foram desde a reposição do prejuízo no primeiro semestre com a decisão da Justiça em limitar o lucro em 10,2% até maio ou pressão direta dos concorrentes para não baixar os preços.
Menor margem
A menor margem de lucro encontrada pela reportagem foi em um posto que afirmava estar aplicando 10,6% no litro da gasolina adquirida da distribuidora e 20,08% no valor do etanol. Neste caso, o gerente do posto, que pediu para não ser identificado, afirmou ser possível administrar o posto, que gira em torno de 500 mil litros por mês, aplicando em torno de 10% e 12% de margem de lucro bruto, respectivamente. No caso do etanol, ele afirmou que aplicava o mesmo valor dos concorrentes da região e que não estava perdendo consumidores.
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